Café em duas rodas: chefs ganham as ruas vendendo comida em bicicletas

Café em duas rodas: chefs ganham as ruas vendendo comida em bicicletas

Elas são menores e mais leves que os furgões de comida – e chamam ainda mais a atenção por conta de seu formato inusitado. Trata-se das “food bikes”, que vendem comidas e bebidas com uma base de operações montada em cima de uma bicicleta.

Trailhead Coffee Roasters (EUA): bicicleta como ponto de venda

Trailhead Coffee Roasters (EUA): bicicleta como ponto de venda

Seja para evitar o trânsito, diminuir as despesas ou cortar emissões de carbono, as bicicletas culinárias começam a reaparecer nos Estados Unidos nos formatos mais variados. NaTrailhead Coffee Roasters, por exemplo, a “magrela” carrega os equipamentos para entregar e preparar café nas ruas. Charlie Wicker, dono da marca, explicou à rádio norte-americana NPR que utiliza a bicicleta “porque é uma ideia que funciona”.

“Montado numa bicicleta, você é praticamente imune aos engarrafamentos. Consigo marcar minhas entregas com uma precisão de minutos”, diz. E que ninguém ache que é moleza: Wicker chega a carregar 90 quilos de café por viagem.

Divulgação

Wheelys, projeto de cafeteria-bicicleta criado na Suécia

Já existe até uma franquia de bicicletas-cafeterias, a Wheelys. Sediada em Mälmo (Suécia), a rede vendeu mais de trinta carrinhos para países como Canadá, Chile, Alemanha e Índia. Agora, os sócios estão desenvolvendo uma nova geração de carrinhos de venda, que vão incluir detalhes como pias, telas de LCD para anunciar produtos e até um espaço para vender itens como sopas, sanduíches e saladas.

Retorno
Vender comida a bordo de bicicleta não é uma novidade tão grande: algumas das empresas que fazem carrinhos por encomenda funcionam nos Estados Unidos desde o fim do século 19. O que fez o negócio ganhar novamente a atenção do público foi justamente o apelo “vintage” – além das facilidades para quem está começando no negócio de comida de rua.

“O público vê as bicicletas como algo charmoso, ao contrário de um furgão cuspindo fumaça”, diz Wayne Sosin, da Worksman Cycles. A empresa faz bicicletas customizadas para o comércio desde 1898. “Uma bicicleta também funciona como um outdoor móvel” e ocupa menos espaço.

Melhor PF do Brasil será eleito em concurso nacional

Melhor PF do Brasil será eleito em concurso nacional

O tradicional prato feito foi pela terceira vez tema de concurso que roda o país para descobrir o Melhor PF do Brasil. A iniciativa da Ticket, empresa de refeição-convênio, tem curadoria da chef Ana Luiza Trajano, do restaurante Brasil a Gosto.

Nesta disputa as receitas são bem mais elaboradas do que um arroz, feijão, bife e salada. Ingredientes diferenciados e dedicação de chef fazem da competição uma vitrine para restaurantes nacionais. Disputando o título de Melhor PF do Brasil, as casas não só tornam-se conhecidas como viram pontos turísticos, alvos da curiosidade gastronômica do mundo inteiro.

vencedor de 2013 do melhor pf do brasil

Desde o dia primeiro de agosto até o dia 12 de setembro o concurso recebeu inscrições de estabelecimentos credenciados Ticket nos quatro cantos do país. Clientes também foram convidados a participar desta etapa, sugerindo restaurantes que na opinião deles oferecem o Melhor PF do Brasil. Para participar, além de enviar a receita completa e fotos do prato, a condição básica era que a refeição custasse no máximo R$ 30. E fosse deliciosa, claro.

Dentre as receitas pré-selecionadas, oito ficaram em votação no hotsite do Melhor PF do Brasil até o dia 10 de outubro. Quem escolhe o destino dos mais de R$ 100 mil em prêmios para os restaurantes que chegarem ao pódio é o público. O objetivo é valorizar a gastronomia popular brasileira, caracterizada segundo o regulamento por combinar no mínimo, uma porção de proteína, uma porção de legumes ou vegetais e uma porção de carboidratos.

prato vencedor de 2002 como o melhor pf do brasil

Além de incentivar restaurantes e funcionários a manterem-se atualizados e a perseguirem a inovação, o concurso quer oferecer oportunidades iguais para o desenvolvimento sustentável tanto estrutural quanto visualmente. Descubra qual é o Melhor PF do Brasil e onde ficam nossos pontos turísticos gastronômicos, três deles estão em São Paulo!

Assista ao vídeo de divulgação do concurso O Melhor PF do Brasil:

Restaurante Gombe é uma das robatarias mais tradicionais de SP

Restaurante Gombe é uma das robatarias mais tradicionais de SP

Fundado em 1978, o Restaurante Gombe é um dos mais tradicionais da cidade de São Paulo. É conhecido pelo número 22 que caracteriza seu endereço na Rua Tomás Gonzaga, já que na sua fachada o escrito apresenta-se em ideogramas japoneses.

O Restaurante Gombe, famoso por sua culinária asiática, é também principalmente conhecido pelo prato que mais faz sucesso entre seus clientes que são os espetinhos feitos na Robata, grelha comumente usada no Japão. O menu apresenta dezenove opções de prato e entre outras opções mais famosas estão: A asinha de frango; o cogumelo Shimeji enrolado no bacon e no cupim; o yaki-oniguiri e o yakizakana de Kajiki (atum branco).

Restaurante Gombe

Serviço Restaurante Gombe:

De segunda a sábado das 11h30 às 14h e das 18h30 às 23:30

Rua Tomás Gonzaga, 22 – Liberdade

Telefone: (11) 3209 – 8499

Golden Plaza trabalha há 30 para criar ambiente típico chinês

Golden Plaza trabalha há 30 para criar ambiente típico chinês

O restaurante Golden Plaza está no mercado há 30 anos e trabalha com tudo que a comida chinesa oferece. O objetivo da casa é fazer com que o cliente se sinta na própria China, seja pelo atendimento diferenciado, pela ambiente típico da região ou pela dedicação na preparação de cada prato servido no restaurante.

A casa é comandada pelo chef Shu Chang Yor, ex-proprietário do Restaurante Sino Brasileiro. O restaurante tenta trazer até você uma verdadeira e deliciosa viagem gastronômica até a China.

797 peixe-empanado

O estabelecimento representa em seus pratos quatro regiões da China. Catão, que fica na região sul, marcada pelos pratos feitos sob fogo brando. A região de Hunan e Szechuen- Regiões centro-oeste, marcada pela pimenta utilizada no tempero dos pratos.

Algumas receitas são inspiradas em Peking (Mandarin), capital que fica na região norte, onde os chefes mais dedicados foram eleitos para preparar os pratos imperiais. Em Shanghai, Cidade costeira da região leste, na região costeira da região leste da China é onde a cozinha apresenta extrema delicadeza, pois Shangai é apontado por seu sabor adocicado e cor bastante atraente.

Serviço do Restaurante Golden Plaza

Localização:

R. Luís Gonzaga de Azevedo Neto, 263
Morumbi – São Paulo / SP
(11) 3758-7334 / 3758-1310 | Fax: (11) 3759-1580

E-mail:
contato@goldenplaza.com.br

Festival da Pimenta exalta diferentes sabores

Festival da Pimenta exalta diferentes sabores

Os restaurantes de São Paulo reúnem-se pela quarta vez para realizar o Festival da Pimenta. A explosão de sabor inclui todas as variedades da fruta e tem até manifesto.

pimenta dedo-de-moça recheada servida no festival da pimenta

 

De 29 de maio até 8 de junho, 12 restaurantes incluirão em seus cardápios receitas que valorizem os mais diferentes sabores da pimenta. Para Hugo Delgado, um dos idealizadores do festival, a pimenta é acima de tudo um pavio. O despertador de um algo a mais que atiça sentidos e emoções. Mais do que fogo, a pimenta perfuma, pontua, adocica e até defuma. Tudo para deixar claro que o Festival da Pimenta guarda muito mais do ardência na boca.

As semelhanças da pimenta com a alma brasileira, alegre e motivadora, está na receita genuinamente brasileira de caldinho de tucupi, com peixe e pimenta amazônica murupi. Criada pela chef Flávia Marioto, o prato é um dos seis integrantes do Festival da Pimenta servidos no Restaurante Condessa (R. João Lourenço, 367 – Vila Nova Conceição).

caldo de tucupi com pimenta amazonica de murupi em festival da pimenta

Além de levar ao público diversas formas de preparo da especiaria, a organização também pensou em ações que contribuissem para que a população conhecesse mais sobre a pimenta. Durante o Festival da Pimenta chefs e mestres pimenteiros discorrerão sobre o tema em aulas especiais.

As informações são do Jornal Folha de São Paulo e a programação completa do Festival da Pimenta pode ser encontrada no Guia da Folha.

Bráz Trattoria: vira restaurante no Shopping Cidade Jardim

Bráz Trattoria: vira restaurante no Shopping Cidade Jardim

Mezze Maniche à Carbonara com polpettine de pancetta (R$49)

A sociedade da Cia. Tradicional de Comércio (Bráz, Pirajá, Lanchonete da Cidade, Astor, entre outros) com Benny Novak e Renato Ades (Tappo Trattoria, Ici Bistrô) já havia se mostrado um sucesso com a abertura do Ici Brasserie, no Shopping JK Iguatemi –  a casa terá mais duas unidades até final de 2015. Em dezembro último, foi a vez do grupo passar da França para a Itália e inaugurar seu novo empreendimento, a Bráz Trattoria, que pelo visto já é outro acerto: lota todos os dias.

Panzanela Caprese (R$ 28) com dois tipos de tomates, mussarela de búfala, pão e manjericão

Instalada no último piso do Shopping Cidade Jardim, a bela trattoria é uma extensão de marca da premiadíssima pizzaria Bráz. Como seria de se esperar, ali também estão as pizzas da casa-mãe. Contudo, neste endereço são produzidas com massa de fermentação natural (o que garantiu resultado um tiquinho mais leve) e servidas durante almoço e jantar, nos tamanhos individual e grande.

Pizza individual com massa de fermentação natural: a Castelões custa R$ 39

São vinte sabores como Marguerita (R$35 individual, R$58 grande), Castelões (R$39 individual; R$66 grande), Caprese (R$42 individual; R$ 72 grande) e Da Trattoria (mussarela, burrata e alicela e a Porchetta; R$42 individual; R$ 72 grande). Porém o menu simples, conciso e clássico, concebido por Benny e executado pelo talentoso chef Paulo Kotzent, oferece bem mais do que isso.

Zitti Amatriciana de Cordeiro, pancetta e peperoncino (R$ 52)

É possível escolher antepastos – mortadela (R$ 12), sardela (R$ 12), Salame diavoletto (R$ 12), burrata (R$ 36) e berinjela no azeite (R$ 12), entre outros – para acompanhar a boa oferta de drinques com amaro, destilado herbal italiano, muito consumido como digestivo.

Americano e Negroni (on tap, sai pronto, já misturado, de uma torneira parecida com a de chope) pra refrescar

Entrada: Misto di Mare com pancetta e aioli (R$ 32)

Não deixe de provar o bom Negroni (R$ 26) e o LucaniaLand.it (amaro Lucano, suco de limão cravo e chá mate frisante, R$ 25), servidos no sistema de pressão: pré misturados, são tirados como chope. OAmericano (Oscar 697 Vermouth, Campari, Club Soda e fatia de laranja) sai a R$ 22.

Croquete de batata com Grana Padano (R$ 15)

Entre as entradas, a Panzanela Caprese (R$ 28) vem com dois tipos de tomates, mussarela de búfala, pão italiano e manjericão. O Croquete de batata com Grana Padano (R$ 15), apesar de fritura impecável, carece de sabor. Muito melhor temperado é o Misto di Mare com grandes mexilhões, camarões, lulas, pancetta e aioli (R$ 32). Não deixe de chuchar o pão no caldo!

Pipe rigate com bem temperado molho apimentado, mexilhões, camarã e polvo

Nas minhas duas visitas, o prato principal que mais me agradou também leva frutos do mar: os curtospipe rigate são misturados a molho de tomate apimentado, mexilhões, camarão – gordo e no ponto certo de cozimento – e polvo (R$ 44). O clássico carbonara substitui o uso de massa longa pelo Mezze Maniche e inova com a adição de polpettine de barriga de porco (R$49). Para quem curte pimenta, o Zitti Amatriciana de carne de cordeiro tem adição de peperoncino e pancetta(R$ 52).

Ambiente da nova Bráz Trattoria

Há ainda Filé à Parmigiana com spaguetti bianco (R$55), Ruote Alla Norma (R$ 42) e Spaguetti do Poverello (R$38), com ragu de cebola, alice e ovo frito.

Torta do dia: de ricota com frutas secas e calda de damascos

Para encerrar, a equilibrada e cremosa Torta de chocolate com amêndoas e creme (R$ 18). Todos os dias há uma variedade diferente de torta doce por R$ 16.

Torta de chocolate com amêndoas e creme (R$ 18)

Bráz Trattoria: Shopping Cidade Jardim, Av. Magalhães de Castro, 12.000 – 4º Piso, tel.: 3198-9435 / 3198-9436

 

 

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JunJi: a casa econômica de Jun Sakamoto

JunJi: a casa econômica de Jun Sakamoto

Os sushis, vendidos em dupla, tem corte de peixe e sabor e temperatura do arroz impecáveis. Aqui, vieira, robalo e serra

Jun Sakamoto, um dos mais conceituados sushimen do Brasil, é reconhecido por trabalhar apenas com as melhores matéria-primas e por sua maestria no preparo de clássicos e primorosos sushis e sashimis. Até então, era impossível conhecer sua comida sem desembolsar, ao menos, R$ 300 por pessoa no restaurante que leva seu nome, em Pinheiros. Exclusivo, o Jun Sakamoto atende somente com reserva e possui apenas oito disputadíssimos lugares dispostos no balcão.

Chawanmushi, flan gelatinoso de ovos com cogumelos e azeite trufado -  o que eu dispensaria - coroado por uma bela e dourada gema

Se você, como muita gente, tem ganas de provar as criações de um dos mais respeitados chefs de cozinha japonesa no país, mas chorava de terror ao pensar na fatura do cartão, alegre-se: sua nova casa, o Junji, é mais econômica – e maior. É possível gastar cerca de R$ 120/pessoa e comer muito bem.

Instalado no piso térreo do Shopping Iguatemi, bem em frente ao Ráscal, o Junji tem cerca de 70 lugares entre o salão interno e a varanda, luz baixa e decoração clean.

Sashimi de Olho-de-boi

O menu, conciso, traz boa variedade de peixes com a mesma qualidade dos servidos na casa da Rua Lisboa, porém sem iguarias como ovas de ouriço ou barriga de atum. Não há menu degustação. Quem cozinha é a equipe de Jun – sob comando de seu braço direito, José Francisco de Araújo -, não ele em pessoa. E não, não tem rodízio nem combinado.

Tartare de atum com ovas de capelin e gelatina de saquê: entrada fria

A cozinha fria inclui sushis, sashimis, temakis, hossomakis e uramakis. O ponto, temperatura e sabor sutilmente adocicado do arroz  são impecáveis, assim como o corte e temperatura dos peixes – coisa de quem sabe o que faz e não perde a mão da operação por estar atendendo a um público maior. Vendidos em duplas, os sushis podem ser de robalo (R$ 13),  linguado (R$ 10), vieiras (R$ 20; tenras, gordas e doces, com toque de flor de sal), Carapau (R$ 10), entre outros. O sashimi vem em porção de 5 fatias – há de beijupirá (R$ 14), salmão (feito com a barriga, R$ 22), atum (R$ 26), olho-de-boi (R$ 22).

Teishoku de garoupa cozida em molho de shoyu e gengibre, gohan, missoshiru, bolinhos de salmão ao vapor e conserva do dia

Entre as entradas, o fresco tartare de atum tem delicada crocância emprestada pelas pequenas ovas de capelin e vem acompanhado por gelatina de saquê (R$ 22). Se você, como eu, gosta de ovo, vá de Chawanmushi, flan gelatinoso de ovos com cogumelos e azeite trufado –  o que eu dispensaria, apesar de colocado com parcimônia – coroado por uma bela e dourada gema (R$ 21). Entre os clássicos, tempurá misto (R$ 42) e shimeji na manteiga com yuzu (R$ 33).

Chuchar o arroz do sushi no shoyu? Não. Não pode - encharca o arroz e mata o sabor do peixe. No JunJi o shoyu é passado com pequenos pincéis que ficam à disposição nas mesas.

O teishoku – equivalente japonês ao nosso prato feito – inclui proteína a escolha, gohan, missoshiru e dois acompanhamentos variáveis. Se optar pelo de garoupa cozinha em molho de shoyu e gengibre provará um belo, úmido e macia posta, temperado perfeitamente (R$ 85). O de merzula grelhada e marinada no missô sai R$ 90.

Sobremesa não é o forte, mas o sorvete de maçã verde com gelatina de saquê é refrescante (R$18).

JunJi: Shopping Iguatemi, piso térreo, Jardins, tel.: 3813-0820

 

 

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As 10 cervejas artesanais para se tomar neste verão

As 10 cervejas artesanais para se tomar neste verão

Conheça as boas cervejas nacionais!

O mercado nacional de microcervejarias está cada vez mais interessante. Novos rótulos, mais estilos e maior profissionalismo e técnica estão conseguindo vencer a barreira do preço – ainda alto para a maioria – e conquistar consumidores fiéis. Estou longe de ser uma expert no assunto, mas sempre que posso “converto” algum amigo a largar as “drogas” e tomar cerveja boa de verdade. Quanta diferença! Por que o negócio é beber menos e melhor, não se entupir com caixas d’água de líquido aguado-semi-congelado e com gosto de nada.

Abaixo vão alguns rótulos dos quais gosto bastante e que, no meu paladar, casam mega bem com o verão, calorão, churrascão, descansão…

Grand Cru, Dum

Estilo: Double Wit. Segundo a Dum, “cerveja belga de trigo, com mais corpo e álcool que uma wit, quase uma weisenbock belga”. Se isso não significa muito pra você, eu digo: leva raspas de casca de laranja e é um passeio no pomar alcóolico. Fresca, perfumada na medida, cítrica. Mais info. Preço médio: R$ 17

Thai Weiss, Barco: sente-se a adição do gengibre assim que se abre a garrafa. Os mais delicados vão notá-lo inclusive na leve picância nos lábios.

Thai Weiss, Barco

Estilo: Weiss. Percebe-se a adição do gengibre assim que se abre a garrafa. Os mais delicados vão notá-lo inclusive na leve picância nos lábios. Extremamente refrescante e com aquela famosa nota de banana que trazem algumas weiss. Mais info. Preço médio: R$ 20

Blanche de Curitiba, Bodebrown

Estilo: witbier. Curto muito o aroma cítrico, o final refrescante, as notas laranja, o amargor baixo e redondo Sim, cerveja pode ser boa sem ser amarga feito o inferno! Banana e cravo passam muito, muito, muito longe. Tomaria litros. Mais info. Preço médio: R$ 25

Maracujipa, 2 Cabeças

Estilo: IPA. Leva adição de maracujá e apesar dele ser perceptível, não berra “estou aqui!”. Ao contrário, sua sutileza a torna agradabilíssima e fornece tremendo frescor. Mais info. Preço médio: R$ 15

Blanche de Curitiba, Bodebrown Me agrada muito o aroma cítrico, o final refrescante, as notas de laranja, o amargor baixo. Sim, cerveja pode ser boa sem ser amarga feito o inferno!

Prima Pode, Urbana

Estilo: Brow Ale. Mega pegada no amargor. Notas tostadas e, quando está menos gelada, de melado. Para aqueles que curtem um mar de lúpulo. Mais info. Preço médio: R$ 15

Session Citra, Wäls

Estilo: Session IPA.  Super refrescante, aroma levemente floral e amargor mediano, mesmo sendo classificada com uma IPA – o que me agrada bastante. Produzida com 100% de lúpulo americano Citra. Preço médio: R$ 20

Kolsh, Morada

Estilo: Kolsh. Notas de fermento, pão e mel. Amargor médio e persistente. Mais info. Preço médio: R$15

Casanova, Burgman Uma das minhas favoritas

Casanova, Burgman

Estilo: Lager. Uma das minhas favoritas atualmente, ela “passa pelo processo de dry-hopping (adição de lúpulo na cerveja maturada) do lúpulo Motueka, originário da Nova Zelândia que fornece aromas cítricos e herbais”, segundo a cervejaria. Leve, super bem calibrada, praticamente um ar condicionado no copo.Mais info. Preço médio: R$ 17

Weihnachts, Bamberg

Produzida somente na época do Natal, este rótulo da Bamberg é para procura cerveja mais encorpada e que harmonize com pratos que levem carne e frutas secas, tão comuns nas festas de final de ano. Feita com trigo e cevada, tem notas de caramelo e suave defumado. Mais info.  Preço médio: R$ 18

Wäls 42, Wäls Com adição de amêndoa, limão, abacaxi e café, é belamente delicada, seca na garganta, complexa - apaixonei completamente.

Wäls 42, Wäls

Estilo: Farmhouse Ale. Com adição de amêndoa, limão, abacaxi e café, é belamente delicada, seca na garganta, complexa – apaixonei completamente. Amargor sutil e fresco que diminui no final e cede espaço para a untuosidade da amêndoa. Bela cerveja para ser degustada com calma. Mais info. Preço médio: R$ 22

 

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Os 10 melhores novos restaurantes de 2014

Os 10 melhores novos restaurantes de 2014

Uma das melhores pancettas da cidade, com crosta pururuca e interior úmido, vem acompanhada de creme de limão cravo e canjiquinha

Para mim, a melhor novidade de 2014 em São Paulo. Com menu autoral e de influência francesa, Caio Ottoboni cria receitas (aparentemente) simples e (lindamente) harmônicas, executadas de maneira impecável, com criatividade bem empregada e uso louvável de elementos ácidos.

Caio trabalhou sete anos ao lado do chef Erick Jacquin, hoje também apresentador de tv no programa MasterChef, da Band. Em 2013, com o fechamento do La Brasserie, passou duas temporadas em cozinhas de grandes restaurantes em Paris. Para nossa sorte, voltou ao Brasil.

O cardápio varia semanalmente, mas você pode topar com belezinhas como o perfeito zabaione de mostarda Dijon que escolta a entrada composta por mandioquinha assada, agrião e gergelim preto (R$ 17). Também delicado é o vinagrete cremoso de mostarda que banha alho poró assado, ovo mollet e pequenos pedaços de bacon que emprestam sua crocância (R$ 17). Reze para ter, na sobremesa (R$ 16), o sorbet de cenoura sobre financier e mousse de chocolate

Uma pequena joia com menu executivo a R$ 49,90. Imperdível.

 

Micaela

DELICIOSO Cuscuz paulista cremoso, com galinha, ovo perfeito e cachaça do Micaela

Micaela tem o tipo de menu cuja a leitura, pra mim, já causa salivação. Pratos brasileiros – alguns de Minas e interior de São Paulo, outros do Pará – com pequenas influências espanholas em molhos e detalhes da composição.

A cozinha do chef Fábio Viera (com passagem pelo Hofmann de Barcelona, detentor de uma estrela no Guia Michelin), mostra personalidade, delicadeza, técnica impecável e sabores brasileiros tão bem executados como há tempos não via. Minha refeição começou com os viciantes e adocicados bolinhos de mandioquinha com piracuí (farinha de peixes amazônicos) e molho picón, a base de pimentão e pimenta (R$ 23). Um dos meus favoritos também são o Raviólis de queijo cabacinha, acompanhado por salada de rúcula selvagem (R$ 28). No lugar da massa, fina fatia grelhada do queijo salgadinho que envolve o potente recheio de hortaliças, ervas e olivada.

Loi Ristorantino

Ravióli de carbonara é uma releitura do clássico italiano. Pelas mãos de Salvatore, os raviólis são recheados por Grana Padano e gemas e vem delicadamente cobertos por molho translúcido de limão siciliano e pequenos pedaços de pancetta

Salvatore (o Loi) em sua melhor forma, desenvolto em sua cozinha autoral, trabalhando com tranquilidade e talento gritante, especialmente evidente em suas delicadíssimas massas. O restaurante é clássico, elegante, chique na melhor acepção do termo (ou seja, sem afetação nem novoriquismo). Os preços não são baixos, como pode se supor pela escolha de matérias primas de primeira, serviço atentíssimo, guardanapos de linho, etc., mas valem cada centavo de real. Mesmo. 

Um dos carros-chefe é o espetacular ravióli de carbonara é uma releitura do clássico italiano. Pelas mãos de Salvatore, os raviólis são recheados por Grana Padano e gemas e vem delicadamente cobertos por molho translúcido de limão siciliano e pequenos pedaços de pancetta (R$ 63).  Saia da zona de conforto e morra de amores pelo Robalo morno, consomê de baunilha e açafrão e cabelo de anjo. Imperdível a fregola sarda (massa típica da Sardenha) e frutos do mar com vieiras envoltas em prosciutto crocante (R$ 69).

Modi

Bavette com vôngole ao vinho branco, abobrinha e peperoncino (R$ 33)

A ordem entre os restaurantes de São Paulo é adaptar-se e baixar os preços para não morrer – por isso começaram a aparecer alguns com boníssima comida, preços mais amenos, salão e serviço simplificados, ingredientes menos “nobres” com resultados excelentes. Adepto desta é o MoDi, que em breve abrirá segunda unidade no Shopping Pátio Higienópolis.

Nota-se a preocupação com os detalhes como a produção artesanal da macia focaccia do courvet (R$ 5), e a tábua de embutidos (R$ 31) com delicados itens produzidos numa parceria do chef com uma especialista em São Bento do Sapucaí e curados no próprio restaurante. Faz tempo que não comia um Bavette com vôngole ao vinho branco tão farto, saboroso e bem feito (R$ 33). A massa – ponto perfeito- vem misturada também a finas fatias de abobrinha e toque ideal de peperoncino.

Picchi

Um dos melhores gnocchi da cidade, feito com batata Asterix assada funghi porcini fresco e queijo meia cura de ovelha (R$ 56), do PIcchi

O chef Pier Paolo Picchi voltou a servir sua cozinha clássica italiana, com pitadas autorais, de ótima execução. Excelente, macio – porém sem desmanchar sob o calor do molho-, o Gnocchi leva batata Asterix assada, em vez de cozida, funghi porcini fresco e queijo de ovelha meia cura (R$ 56). Daqueles de bater palmas pela textura e cozimentos magistrais. Já é um dos meus nhoques favoritos.

Prato que acompanha Pier Paolo, e que gosto bastante, continua ali: Pici – massa artesanal típica da Toscana – com molho de linguiça calabresa, feijão branco e peperoncino (R$ 41). Massa artesanal, mas esta vinda da Sardenha, a fregola, escolta o Ossobuco alla ao açafrão e funghi (R$ 57). Mas se você quer comer carne suculenta, daquelas de encher a boca d’água só de olhar, vá de Tagliata de filé com espinafre, radicchio e escarolas refogados (R$ 58). Não perca o Tiramisu Picchi (R$ 23).

 

La Guapa

Minha preferida: Porteña (três queijos, tomates assados e manjericão)

A casa de empanadas da televisiva chef Paola Carosella não pode ser chamada de restaurante – está mais para uma lanchonete. E daí? O negócio é: empanada é coisa séria. Quem acha que é apenas um tipo de “pastel argentino” não só está errado como comete quase um sacrilégio. Há uma série de técnicas e regras para fazer a empanada perfeita, de massa fina, untuosa, algo entre macia e crocante. Para isso, um dos maiores “segredos” é usar banha de porco. Não manteiga, muito menos gordura hidrogenada – apenas banha de porco.

Entre as variedades, saltenã (não confundir com a salteña boliviana, que possui massa e formato diferente! Esta leva carne, azeitonas, ovo caipira e batata cozida), Humita (milho verde, manjericão e queijo), Frango caipira (com legumes e ervas) e Pucacapas (queijo derretido com cebolas caramelizadas), Amarritos (enroladinhos de queijo, presunto e alecrim).

Comedoria Gonzales

Ceviche de peixe do dia com marinada de manga, suco de limão, cebola roxa, tomate, pimenta dedo de moça, coentro, hortelã, aroeira e sagu de coco

A Comedoria Gonzales funciona dentro do Mercado de Pinheiros, nos mesmos horários dele (segunda à sábado, das 11h/18h, sem interrupções). Foi idealizada e é tocada por Checho Gonzales, que hoje faz os melhores ceviches da cidade.

Informal, ali não existem garçons: você pede no caixa, senta nas cadeiras defronte ao balcão e come. Ali também não há frescura: os pratos, copos e talheres são descartáveis, e é de bom tom jogá-los no lixo depois de comer. Mas ali, acima de tudo, oferece algo raro na cidade: excelente comida por preços baixíssimos.

Checho oferece cardápio modular, sendo possível optar entre peixe do dia (R$ 15) ou frutos do mar(R$ 18, com ótimos vôngoles e camarão) e escolher a marinada. São quatro: Suco de manga(manga, suco de limão, cebola roxa, tomate, pimenta dedo de moça, coentro, hortelã, aroeira e sagu de coco); suco de tomate (tomate, suco de limão, cebola roxa, tomate, pimenta dedo de moça, coentro, milho cozido com erva doce); açaí (açaí, suco de limão, cebola roxa, tomate, pimenta dedo de moça, coentro, castanha de caju e farinha d’água); leite de amêndoas (leite de amêndoas, suco de limão, cebola roxa, tomate, pimenta dedo de moça, hortelã, uvas).

 

Tuju

Tartar com marmelada de limão siciliano, sorvete de mostarda e folhas de mostarda

O chef é herdeiro do Grupo Ráscal; estagiou no Maní, estudou em Barcelona (escola Hofmann) e passou pelas cozinhas do El Celler de Can Rocca, Mugaritz e Ryugin, em Tóquio; o restaurante, imenso, foi praticamente construído do zero e consumiu centenas de milhares de reais; todos as verduras servidas vem da horta montada na parte de cima da casa, além de um canteiro na frente do restaurante. Mas… e a cozinha? Fica evidente o talento de Ivan no menu que explora ingredientes brasileiros de forma autoral.

Entre as entradas, outro acerto é o fresco tartar que leva maionese caseira, picles de pepino, alcaparra, molho inglês e tabasco e vem acompanhado por marmelada de limão siciliano e sorvete de mostarda (R$ 32).

As sobremesas são um dos pontos altos – e bem altos – do Tuju. O chef patissier Rafael Protti passou 10 anos na França, muitos deles trabalhando para Joël Robuchon e Pierre Hermé, e voltou ao Brasil especialmente para este projeto.

Z Deli Sandwich Shop

O famoso pastrami da casa recheia o pão de centeio com mostarda (R$ 26)

A lanchonete ganhou, em 2014, praticamente todos os prêmios da mídia especializada. Pudera: excelentes hambúrgueres como o Joint(burger, cheddar inglês, tomate, cebola, picles de pepino e alface, R$ 25) e o Black (burger, molho roti e tutano, R$ 28) – e preciosidades como o Wurst, que traz macio pão de cebola, embutido bovino artesanal em fatias finas, picles de pepino, queijo prato e mostarda da casa (R$ 26). Ah, sim, o pastrami artesanal recheando o pão de centeio e na companhia de mostarda e picles (R$ 26).

Prepare-se para encarar longas filas: quase nunca você verá o lugar sem uma.

Sanpo

Yukhoe: adocicado e delicioso steak tartar coreano temperado com shoyu, alho, pera asitática e amêndoas

Atualizado em 22/1/2015: o chef Uilian Goya não está mais na casa e o restaurante permanece fechado para reestruturação 

“Não tem sushi, não tem combinado, não tem rodízio!”. O alerta está ainda do lado de fora, afixado junto ao menu. Assim que se entra no pequeno salão, ele está lá novamente, desta vez na lousa que expõe o especial do dia. Nada mais prático, visto que essa é a resposta para a pergunta feita por mais da metade das pessoas que passam pela porta do Sanpo.

90% do que se encontra tem pé fincado no Japão, mas pode-se provar, por exemplo, o belíssimo e adocicado Yukhoe, steak tartar coreano temperado com shoyu, óleo de gergelim e alho, servido com pedaços de pera asiática e amêndoas (R$ 26). Obrigatória, a berinjela frita servida em bem temperado caldo de dashi (R$ 16) é  uma das mais saborosas que já comi. Ainda em caldo de dashi, o Agedashi dofu traz tofu e quiabo fritos, coroado por bacon (R$ 14).

 

 

 

http://gastrolandia.uol.com.br/onde-ir/restaurantes/2014-os-10-melhores-novos-restaurantes-de-sao-paulo/

Leonardo Masiero | Kawa Sushi

Leonardo Masiero | Kawa Sushi

O Kawa Sushi se encontra em dois bairros, Brooklin e Jardim Paulista e oferece um rodízio de Sushi bem diferente dos tradicionais. Nossa parceria com a Agenda Brasil já vem de alguns anos e podemos dizer que nos mostraram o caminho certo para investir em propaganda, criando peças de impacto.